Aquele perfume, inconfundível, só de quem já foi mãe muitas vezes! como conforta sentir o seu cheiro, que segurança, que carinho, é melhor que estar em casa, é estar em casa duas vezes, sou de casa mas sou visita, que mimos deliciosos, que olhar mais terno, que vontade de correr e me esconder, só pra ouvir doce sua voz me chamar, e vai ter lanche, biscoito, bolo e sobremesa, leite, café, suco e refrigerante, que vontade de correr e me esconder atrás de suas pernas, o lugar mais protegido do mundo, do universo, que vontade de ouvir suas histórias, como transforma a minha natural impaciência, só quem já foi mãe muitas vezes! como passam as horas, que besteira crescer, que besteira mudar, mas ela, nem um segundo, nem um gesto, a mesma, e só agora percebi, que vontade de correr, me agarrar e pedir desculpas, por envelhecer e não mais correr pro abrigo atrás de suas pernas, que tolice dispensar seus cuidados, que tolice não te cuidar, mas num sorriso conhecido estou em casa novamente, e vai ter lanche, rosca, bolinho de chuva, chá, suco e refrigerante, só para quem já foi mãe muitas vezes!
ri
segunda-feira, outubro 30, 2006
Para quem já foi mãe muitas vezes
quinta-feira, outubro 26, 2006
Triste
Ela, mais do que todas as outras que estão em seu mesmo papel, sempre se preocupa comigo, apesar de eu, ultimamente, ter aparecido em sua casa em raras ocasiões. Isso faz-me lembrar um episódio.
Certa vez, após ter feito uma prova de vestibular, fui a sua casa caminhando. Quando sentei em seu sofá, comecei a não me sentir muito bem. Via a preocupação estampada em seus olhos. Era apenas uma indisposição, mas vários chás e maneiras de me sentir melhor lhe vieram à mente. Mesmo depois de lhe jurar que me sentia melhor, assolava-lhe a persistente preocupação.
Hoje é minha vez.
É lamentável que meu primeiro texto nesta parceria, tão alegre e saudável, traga esse tipo de conteúdo, mas, felizmente, o blog veio em hora certa, para eu ter com quem compartilhar essa triste notícia.
Nonna, tudo vai dar certo. É só mais um obstáculo. Te amo.
le
quarta-feira, outubro 25, 2006
Terça-feira, 24 de outubro, o sol aparece entre nuvens.
Tudo começou com a leitura de um horóscopo. Estávamos os três procurando afazeres para preencher um espaço curto de tempo, que tínhamos antes de nossos compromissos, quando o jornal do dia, intacto num dos cantos de uma mesa retangular que atravessa uma sala do mesmo formato, preencheu os poucos minutos que tínhamos antes de seguirmos nosso rumo.
Dois de nós entraríamos em aula e o terceiro se deliciava com um novo teclado macio e de teclas curtas recém instalado, que o mantinha entretido com a literatura que em sua tela ia surgindo.
No caderno ILUSTRADA, da Folha de São Paulo, sem nada que nos chamasse atenção, sobraram os signos do zodíaco para nosso entretenimento. Leão, Capricórnio e Libra... nesse último a idéia surgiu.
"... Adquira um item comum, com sócio ou parceiro de vida, será fácil."
Vamos fazer uma sociedade?
De quê?
Um filme, um cd...?
Que tal um blog? disse o Libriano.
Aceito pelo trio, nos comprometemos a, pelo menos uma vez por semana, publicarmos temas úteis, fúteis e inúteis para serem debatidos.
Da idéia inicial, só faltam a colocação do blog no ar (feito pela manhã por aquele que mais entende dessa coisa toda) e o nome (que está provisório ou não), que é a parte mais difícil, tamanha sejam as loucuras que se passam em nossas mentes, mas a sociedade está formada e um vínculo maior entre nós acaba de solidificar ainda mais nossa amizade.
Vamos ao trabalho!!!!
ju