sexta-feira, agosto 17, 2007

Feminina e singular

C´est d´elle-même, et sans mon assentiment que ma bouche va vers ton cou (Marcel Proust)

Quando eu amo
ela surge
Bate à porta
quando me revolto
Vem carinhosa enxugar as lágrimas que me entorpecem o rosto
Me tira da cama para se mostrar como solução
Insiste em aparecer na ponta do lápis quando você não me quer
A poesia guarda para si a plenitude e a angústia dos amantes

le