quinta-feira, dezembro 07, 2006

Engano

Pensei que fosse eterno.
E é sua a caneta com que escrevo minha despedida.
Pensei,
por um momento,
que fosse eterno.

Amor feliz
vibrante
meloso
choroso
depressivo.

Onde está a eternidade?
Ternura
Éter
Efemeridade

Onde estão as estrelas, nascidas nas supernovas?
Onde está Deus, morto por Nietzsche?

Eu estava mesmo enganado.

le

8 comentários:

Anônimo disse...

O texto é lindo, mas odeio textos tristes! Além dele, do texto, eu também fico triste!

Anônimo disse...

Hahã...Esse é sim muito bom! E descordo de "anônimo", é mais fácil fazer poesia de qualidade imerso na tristeza...Adorei!
Beijinho pros três.
Roberta

Anônimo disse...

roberta, o anônimo sou eu, Ariane!
e não é que não gostei, eu gostei, o texto é bonito, mas é que quando eu leio textos tristes, e bonitos, eu fico triste!

Anônimo disse...

O texto ficou muito bom le! Adorei!!
Pena que essa tristeza é real, vai além de um belo texto.
Bjãoo

Anônimo disse...

Ari, entendi seu ponto e agora sei que vc é vc!
Corrigindo a hipercorreção é discordo...rs
bjs.

Anônimo disse...

Também há beleza nas coisas ruins e tristes da vida

Anônimo disse...

Preocupado com meus amigos... Por enquanto não consigo enxergar com clareza o contornos destas palavras.

Anônimo disse...

Desabafa amigo...joga e transforma em arte...precisamos vencer a qualquer custo...Teus sentimentos transcritos puramente, intensamente e loucamente...olha no que deu...poesia.

Obrigada

Força Sempre
Dizia Renato Manfredini Jr